sexta-feira, 4 de março de 2011

linguagem corporal

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Comunicação não verbal
Comunicação não verbal (“A Linguagem do Corpo”)
(Autor: Allan Pease)
Índice
1. Introdução
2. A interpretação da postura
3. A comunicação dos sentidos (o tato)
4. Movimentos corporais
5. O conjunto de gestos
5.1.Gestos ao início de uma conversação
5.2.Ritmos corporais
6. Os territórios e as zonas
6.1 O espaço pessoal
6.1.1 Distâncias zonales
6.1.2 Os rituais do uso do espaço
6.1.3 Zonas espaciais urbanas e rurais
7. Gestos com as mãos
7.1.La palma da mão
7.2.El apertão de mãos
7.2.1. Apertões de mãos submissos e dominantes
7.2.2. Os estilos para estreitar a mão
7.3. Mãos com os dedos entrelaçados
7.4. Mãos em ogiva
7.5. Tomá-las mãos, os braços e as bonecas
7.6. Os gestos com o polegar
7.7. As mãos na cara
7.7.1.El guardião da boca
7.7.2.Tocarse o nariz
7.7.3.Frotarse o olho
7.7.4.Rascarse o pescoço
7.7.5.Los dedos na boca
7.7.6.El aborrecimento
7.7.7.Los gestos de esfregar-se ou palmarse a cabeça
8. Os braços defendem
8.1Los gestos com os braços cruzados
8.1.1.Gesto padrão de braços cruzados
8.1.2.Cruce de braços reforçado
8.1.3.El gesto de tomar-se dos braços
8.1.4.Cruce parcial de braços
8.1.5.Cruce de braços dissimulado
9. Expressão facial
9.1 Os sinais dos olhos
9.1.1 O olhar de negócios
9.1.2 O olhar social
9.1.3 O olhar íntimo
9.1.4 As olhados de esguelha
10. Gestos com as pernas
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Comunicação não verbal
10.1 Cruzamento de pernas
10.1.1 O cruzamento de pernas padrão
10.1.2 O cruzamento de pernas norte-americano em 4
10.2 Cruzamento de tornozelos
10.3 Cruzamento de pés
11. Outros gestos
11.1 As posições fundamentais da cabeça
11.1.1 As duas mãos detrás da cabeça
11.2. Gestos de agressão
12. Gestos de paquera
12.1 Gestos masculinos de paquera
12.2 Sinais e gestos femininos de paquera
13. Cigarros e óculos
13.1 Os gestos ao fumar
13.2 Os gestos com os óculos
14. Os indicadores
14.1 Os ângulos e triângulos
14.1.1 Posição fechada
14.2 As técnicas de inclusão e exclusão
14.3 Os indicadores nas pessoas sentadas
15. A possibilidade de fingir
16. Análise da linguagem gestual
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Comunicação não verbal
1. Introdução
A lista de definições de “comunicação” é muito larga, virtualmente cada autor
propõe a
dela. Podemos denominar comunicação ao processo pelo qual, uns seres, umas
pessoas atribuem
significados a uns fatos produzidos e, entre eles muito especialmente ao
comportamento dos outros
seres ou pessoas.
A primeira condição para que haja comunicação é a presença de um emissor e um
receptor.
O estudo dos signos sempre esteve relacionado com o conceito de comunicação.
Como é natural, a expressão corporal que abrange os movimentos do corpo e a
postura, está
relacionada com as características físicas da pessoa.
Há três classes de movimentos observáveis: os faciais, gesticulá-los e os de
postura.
Embora possamos categorizar estes tipos de movimentos, a verdade é que estão
fortemente
entrelaçados, e muito freqüentemente se faz difícil dar um significado a um,
prescindindo dos outros.
Na comunicação verbal, sendo a linguagem o fator mais importante, reconhecemos
que
produzimos e recebemos uma quantidade muito grande de mensagens que não vêm
expressos em palavras.
Estas mensagens são os que denominamos não verbais, e vão da cor dos olhos,
comprido do
cabelo, movimentos do corpo, postura, e até o tom da voz, passando por objetos,
vestidos,
distribuição do espaço e o tempo.
O estudo destes sistemas de comunicação não começa de maneira rigorosa até
bastante
depois da Segunda guerra mundial. Isto não quer dizer que alguma referência não
a encontremos
já nos antigos mundos Grego e Chinês, ou em trabalhos sobre dança, teatro ou
liturgia.
Características gerais da comunicação não verbal:
9 A comunicação não verbal, geralmente, mantém uma relação de interdependência
com a
interação verbal.
9 Com freqüência as mensagens não verbais têm mais significação que as mensagens
verbais.
9 Em qualquer situação comunicativa, a comunicação não verbal é inevitável.
9 Nas mensagens não verbais, prepondera a função expressiva ou emotiva sobre a
referencial.
9 Em culturas diferentes, há sistemas não verbais diferentes.
9 Existe uma especialização de certos comportamentos para a comunicação.
9 O estudo em que se encontra este tipo de busca é o descritivo.
O conhecimento das formas não verbais de comunicação serve para converter o
encontro com outra pessoa em uma experiência interessante.
Quando começou a estudá-la comunicação não verbal, esta ia dirigida a gente de
vendas,
gerentes e executivos, mas mais tarde se foi ampliando de tal maneira que toda
pessoa, qualquer que
seja sua vocação e sua posição social, pode usá-lo para compreender melhor o
acontecimento mais
complexo que se apresenta na vida: o encontro cara a cara com outra pessoa.
2. A interpretação da postura
Para a maioria de nós, a postura é um tema pouco agradável sobre o que nossa mãe
estava acostumado a nos arreganhar. Mas para um psicanalista a postura de um
paciente muitas vezes constitui uma
chave de primeira ordem sobre a natureza de seus problemas.
A postura é a chave não verbal mais fácil de descobrir, e observá-la pode
resultar muito
entretido.
Com surpreendente freqüência, as pessoas imitam as atitudes corporais de outros.
Dois
amigos se sintam exatamente da mesma maneira, a perna direita cruzada sobre a
esquerda, por
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exemplo, e as mãos entrelaçadas detrás da cabeça; ou um deles o faz à inversa, a
perna
esquerda cruzada sobre a direita, como se fora uma imagem refletida em um
espelho. denomina-se a
este fenomenal posturas congruentes. acredita-se que duas pessoas que
compartilham um mesmo ponto de
vista, revistam compartilhar também uma mesma postura.
Estudar a postura das pessoas durante uma discussão é extremamente interessante,
já que
muitas vezes poderemos detectar quem está a favor de quem, antes de que cada um
fale.
observou-se que as pessoas que não se conhecem evitam cuidadosamente adotar as
mesmas posições. A importância da imitação pode chegar a ser uma das lições mais
significativas que podemos aprender, pois é a forma em que outros nos expressam
que coincidem
conosco ou que lhes agradamos. Também é a forma em que comunicamos a outros que
realmente nos agradam.
Se um chefe deseja estabelecer rapidamente uma boa relação e criar um ambiente
tranqüilo com
um empregado, só deve copiar a postura de este para obter seus objetivos.
Da mesma maneira que as posturas congruentes expressam acordo, as não
congruentes
podem utilizar-se para estabelecer distâncias psicológicas.
Ao ver um casal de jovens sentados um ao lado do outro em um sofá. A garota está
olhando
para o moço, que está sentado olhando para fora, os braços e as pernas como
formando uma
barreira entre ambos e este permanece sentado assim durante oito largos minutos
e só de tanto em tanto
excursão a cabeça para a garota para falar com ela. Ao término desse tempo entra
outra jovem na
habitação e o moço fica de pé e sai com ela; mediante sua postura tinha
estabelecido que a
garota que estava sentada a seu lado não era seu casal.
Algumas vezes quando as pessoas se vêem forçadas a sentar-se muito juntas,
inconscientemente desdobram seus braços e pernas como barreiras. Dois homens
sentados muito juntos
em um sofá girarão o corpo levemente e cruzarão as pernas de dentro para fora,
ou porão uma
mão ou um braço para proteger o lado comum do rosto.
Um homem e uma mulher sentados frente a frente a uma distância muito próxima,
cruzarão
os braços e talvez as pernas, e se tornarão para trás em seus assentos.
A postura não é somente uma chave sobre o caráter, é também uma expressão da
atitude. Em efeito, muitos dos estudos psicológicos que se feito sobre a postura
a analisam
segundo o que revela a respeito dos sentimentos de um indivíduo com respeito às
pessoas que o
rodeiam.
Um investigador observou que quando um homem se inclina levemente para frente,
mas
depravado e com as costas um pouco encurvada, provavelmente simpatiza com a
pessoa que está com ele.
A postura é, como já havemos dito, o elemento mais fácil de observar e de
interpretar de tudo
o comportamento não verbal. Em certo modo, é preocupam-se saber que alguns
movimentos corporais
que tínhamos por arbitrários som tão circunscritos, predecibles e, às vezes,
reveladores; mas por outra
parte, é muito agradável saber que todo nosso corpo responde continuamente ao
desenvolvimento de
qualquer encontro humano.
Por exemplo, os que vendem pelas casas de casais casados devem observar os
gestos dos
cônjuges para ver quem os inicia e quem os copia. Se o marido for o que mantém a
conversação e a
mulher não diz nada, mas você observa que ele copia os gestos da mulher,
descobrirá que é ela a que
decide e assina os cheques, assim ao vendedor lhe convém dirigir seu bate-papo à
senhora.
3. A comunicação dos sentidos (o tato)
O tato é o sentido que está presente em todos outros. A luz e os aromas nos
envolvem.
Sentimo-nos muitas vezes balançados pela música. Imaginemos o que aconteceria a
um menino a quem o
impedissem sua relação por meio do tato. Possivelmente terminaria sendo um
perfeito inválido.
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Nossa pele é usualmente fiel reflexo de nossas emoções, como o medo, a ira, o
ódio. O
tato possui uma classe especial de proximidade, posto que quando uma pessoa toca
a outra, a
experiência é total e indevidamente mútua. A pele fica em contato com a pele, em
forma direta ou
através da vestimenta, e se estabelece uma imediata tira de consciência de ambas
as partes. Esta toma
de consciência é mais aguda quando o contato é pouco freqüente.
O que o homem experimenta através da pele é muito mais importante do que a
maioria
de nós pensa. Prova disso é o surpreendente tamanho das áreas tateantes do
cérebro, a
sensorial e o barco a motor.
Os lábios, o dedo indicador e o polegar, sobre tudo, ocupam uma parte
desproporcionada do
espaço cerebral. A experiência tateante, portanto, deve considerar-se muito
complexa e de grande
significação. Todo ser humano está em contato constante com o mundo exterior
através da pele. A
pesar de que não é consciente disso até que se detém pensá-lo, sempre existe,
pelo menos, a
pressão do pavimento contra a planta do pé, ou a do assento contra as nádegas.
Em realidade, todo o
meio ambiente o afeta através da pele; sente a pressão do ar, o vento, a luz do
sol, a névoa,
as ondas acústicas e, algumas vezes, a outros seres humanos.
O tato é provavelmente o mais primitivo dos sentidos. O bebê recém-nascido
explora
mediante o tato; é assim como descobre onde termina seu próprio corpo e começa o
mundo exterior. A
medida que o menino cresce, aprende que há objetos e partes de seu próprio corpo
e do das outras
pessoas, que se podem tocar e outras que não. Quando o indivíduo descobre as
relações sexuais, em
realidade está redescobrindo a comunicação tateante.
Se se interromper uma conversação, a pessoa que o faz poderá pôr sua mão no
braço de
seu interlocutor, já que este gesto poderá interpretar-se como o pedido de “um
momento” e evidentemente
forma parte do mecanismo da conversação.
Também resulta importante a parte do corpo que se toca. Uma mão que repousa
brandamente
sobre um antebraço terá um impacto totalmente diferente ao que teria se se
coloca sobre um joelho.
O contato - pelo menos o mais impessoal - produz-se em todo nosso entorno, já
seja que
percebamo-lo ou não. Vinculamos o contato físico com o sexo, exceto quando se
nota claramente que
não há conexão entre ambos; por isso o utilizamos escassamente para expressar
amizade e afeto.
Nas ruas dos Estados Unidos não revistam ver-se homens nem mulheres que caminhem
do braço.
Entretanto, este é um costume bastante comum na Sudamérica. Aos norte-americanos
parece
um indício de homossexualidade. Até os pais e filhos maiores têm entre si o
contato mais superficial
O tato, o gosto e o olfato são sentidos de proximidade. O ouvido e a vista, em
troca, podem
brindar experiência a distância.
4. Movimentos corporais
As investigações a respeito da comunicação humana freqüentemente descuidaram ao
indivíduo
em si. Não obstante, é óbvio que qualquer de nós pode fazer uma análise
aproximada do caráter
de um indivíduo apoiando-se em sua maneira de mover-se - rígido, desenvolvido,
vigoroso, e a maneira em
que o faça representará um rasgo bastante estável de sua personalidade.
Tomemos por exemplo a simples ação de caminhar. Este só feito nos pode indicar
muitas
coisas. O homem que habitualmente sapateie com força ao caminhar nos dará a
impressão de ser um
indivíduo decidido. Se caminhar ligeiro, poderá parecer impaciente ou agressivo,
embora se com o mesmo
impulso o faz mais lentamente, de maneira mais homogênea, fará-nos pensar que se
trata de uma
pessoa paciente e perseverante. Outra o fará com muito pouco impulso, como se
cruzando uma parte de
grama tratasse de não arruiná-lo e nos dará uma idéia de falta de segurança.
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O fato de levantar os quadris exageradamente dá impressão de confiança em si
mesmo; se ao
mesmo tempo se produz uma leve rotação, estamos ante alguém garboso e
desenvolto. Se a isto se
adiciona-lhe um pouco mais de ritmo, mais ênfase e uma figura em forma de
violão, teremos a forma de
caminhar que, em uma mulher, faz dar volta aos homens pela rua.
Isto representa o “como” do movimento corporal, em contraste com o «que»: não o
ato de
caminhar a não ser a maneira em que se faz; não o ato de estreitar a mão, a não
ser a forma de fazê-lo.
A proporção entre gesto e postura é uma forma de avaliar o grau de participação
de um
indivíduo em uma situação dada. Um homem que sacode energicamente os braços não
parecerá
convincente se seus movimentos não se estendem ao resto do corpo.
O que importa é a proporção existente entre os movimentos posturales e os
gestuales, mais
que o mero número de movimentos posturales. Um homem pode estar sentado muito
quieto,
escutando, mas se ao movero faz com todo seu corpo, parecerá estar emprestando
muita atenção;
muita mais que se estivesse continuamente em movimento, brincando talvez
constantemente com
alguma parte de seu corpo.
As atitudes corporais refletem as atitudes e orientações persistentes no
indivíduo. Uma
pessoa pode estar imóvel ou sentada para frente de maneira ativa, ou afundada em
si mesmo, e assim
sucessivamente. Estas posições ou posturas, e suas variações ou a falta delas,
representam a forma
em que alguém se relaciona e orienta para outros.
Há uma maneira de aprender a controlar a qualidade do movimento? “Seria como o
problema
da centopéia. Se alguma vez começasse a pensar qual pata deve mover primeiro,
ficaria totalmente
paralisado”.
5. O conjunto de gestos
Um dos enganos mais graves que pode cometer um novato na linguagem do corpo é
interpretar um gesto isolado de outros e das circunstâncias. Arranhá-la cabeça,
por exemplo, pode
significar muitas coisas: caspa, piolhos, suor, insegurança, esquecimento ou
mentira, em função de outros
gestos que se façam simultaneamente. Para chegar a conclusões acertadas,
deveremos observar os
gestos em seu conjunto.
Como qualquer outra linguagem, o do corpo tem também palavras, frases e
pontuação. Cada
gesto é como uma só palavra e uma palavra pode ter vários significados. Só
quando a palavra
forma parte de uma frase, pode saber-se seu significado correto.
Os gestos se apresentam «em frases» e sempre dizem a verdade sobre os
sentimentos e
atitudes de quem os faz. A pessoa perceptiva é a que lê bem as frases não
verbais e as
compara com as expressas verbalmente.
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A figura mostra um conjunto de gestos que expressam avaliação crítica. O
principal é o da
emano na cara, com o índice levantando a bochecha e outro dedo tampando a boca
enquanto o polegar
sustenta o queixo.
Outras evidências de que o que escuta analisa criticamente ao que fala,
proporcionam-nas as
pernas muito cruzadas e o braço cruzado sobre o peito (defesa), enquanto a
cabeça e o queixo
estão um pouco inclinados para baixo (hostilidade). A «frase não verbal» diz
algo assim como «eu não gosto
o que está dizendo e não estou de acordo».
A observação dos grupos de gestos e a congruência entre os canais verbais e não
verbais de comunicação são as chaves para interpretar corretamente a linguagem
do corpo.
além de considerar os gestos agrupados e de ter em conta a congruência entre o
que
diz-se e o movimento corporal, todos os gestos devem considerar-se dentro do
contexto em que se
produzem. Por exemplo, se alguém estiver de pé na parada do ônibus, com os
braços e as pernas
cruzados e o queixo desço em um dia de inverno, o mais provável é que tenha frio
e não que esteja à
defensiva. Mas se essa pessoa faz os mesmos gestos quando está sentada frente a
um homem com
uma mesa de por meio, e este homem está tratando de convencer a de algo, de lhe
vender uma idéia, um
produto ou um serviço, a interpretação correta é que a pessoa está à defensiva e
em atitude
negativa.
A velocidade de alguns gestos e o modo em que resultam óbvios para outros está
relacionada com a idade dos indivíduos. Se uma menina de cinco anos diz uma
mentira a seus pais, se
tampará imediatamente a boca com uma ou as duas mãos. O gesto indica aos pais
que a menina mentiu
e esse gesto continua usando-se toda a vida, variando somente sua velocidade.
Quando a adolescente diz uma mentira, também leva a mão à boca como a menina de
cinco
anos, mas, em lugar de tampá-la bruscamente, seus dedos logo que roçam sua boca.
O gesto de tampá-la boca se volta mais refinado na idade adulta. Quando o adulto
diz uma
mentira, o cérebro ordena à mão que tampe a boca para bloquear a saída das
palavras falsas,
como ocorria com a menina e a adolescente, mas no último momento aparta a mão da
boca e o
resultado é um gesto tocando-a nariz. Esse gesto não é mais que a versão
refinada, adulta, do gesto
de tampá-la boca que se usou na infância. Isto serve de exemplo para mostrar que
quando um indivíduo
faz-se maior, muitos de seus gestos se voltam mais elaborados e menos óbvios. É
mais difícil
interpretar os gestos de uma pessoa de cinqüenta anos que os de um indivíduo
muito mais jovem.
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5.1 Gestos ao início de uma conversação
O encontro é um momento fundamental da conversação e, a partir dele,
desencadeiam-se
uma série de estratégias através de sutis negociações não verbais que têm lugar
dos
primeiros momentos. Os primeiros 15 a 45 segundos são fundamentais, já que
representam a
afirmação de uma relação lhe preexistam ou uma negociação.
Aquelas pautas de comportamento comunicativo, aquelas regras de interação que
pomos
em funcionamento para expressar ou negociar a intimidade, são as que fazemos
servir para lhe fazer saber
a uma pessoa se nós gostarmos ou não. E isso raramente o fazemos de maneira
verbal.
5.2 Ritmos corporais
Cada vez que uma pessoa fala, os movimentos de suas mãos e dedos, as sacudidas
de cabeça, os
piscadas, todos os movimentos do corpo coincidem com o compasso de seu discurso.
Este ritmo se altera quando há enfermidades ou transtornos cerebrais.
6. Os territórios e as zonas
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6.1 O Espaço pessoal
6.1.1 Distâncias zonales
O rádio da borbulha ao redor do indivíduo branco de classe média que vive na
Austrália, Nova
Zelanda, Inglaterra ou América do Norte pode dividir-se em quatro distâncias
zonales bem claras:
.. Zona íntima (de 15 a 45 cm) É a mais importante e é a que uma pessoa cuida
como sua propriedade.
Só se permite a entrada aos que estão muito perto da pessoa em forma emocional,
como o
amante, pais, filhos, amigos íntimos e parentes.
.. Zona pessoal (entre 46cm e 1,22 metros): é a distância que separa às pessoas
em uma reunião
social, ou de escritório, e nas festas.
.. Zona social (entre 1,22 e 3,6 metros): essa é a distância que nos separa dos
estranhos, do
bombeiro, de que faz reparações na casa, dos fornecedores, da gente que não
conhecemos
bem.
.. Zona pública (a mas de 3,6 metros): é a distância cômoda para nos dirigir a
um grupo de pessoas.
Embora toleramos intrusos na zona pessoal e social, a intromissão de um estranho
na zona
íntima ocasiona mudanças fisiológicas em nossos corpos. Por isso rodear com o
braço os ombros de
alguém que alguém acaba de conhecer, embora seja de maneira muito amistosa pode
fazer que a pessoa
tome uma atitude negativa para você.
A aglomeração nos concertos, elevadores, ônibus ocasiona a intromissão
inevitável nas
zonas íntimas de outras pessoas. Há uma série de regras não escritas que os
ocidentais respeitam
fielmente quando se encontram nestas situações, como por ex.
Não é correto falar com ninguém, nem sequer com alguém conhecido.
Deve evitar-se olhar às pessoas.
Deve manter-se “cara de póker”, totalmente inexpressiva.
Se levar um livro ou um jornal simulará estar exposto a sua leitura.
Quantas mais pessoas haja no lugar, menos movimentos deve efetuar.
Nos elevadores se deve estar olhando o tabuleiro que indica os números dos
pisos.
6.1.2 Os rituais do uso do espaço
Quando uma pessoa procura espaço entre estranhos o faz sempre procurando o
espaço mais
grande disponível entre dois espaços ocupados e reclama a zona do centro. No
cinema escolherá um
assento que este a metade de caminho entre o extremo da fila e o da pessoa que
este sentada. O
propósito deste ritual é não incomodar às outras pessoas aproximando-se ou
afastando-se muito de
elas.
A distância normal para conservar entre habitantes
urbanos.
A atitude negativa de uma mulher sobre cujo território há
avançado um homem: torna-se atrás para manter uma
distancia cômoda.
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6.1.3 Zonas espaciais urbanas e rurais
Os que cresceram em zonas rurais pouco povoadas necessitam mas espaço que os que
cresceram
em lugares densamente povoados. A observação de quanto estende o braço alguém
para estreitar a
mão dá a chave para saber se se criou em uma cidade ou no campo. O habitante de
uma cidade tem seu
borbulha privada de 46 cm, e até essa distância estende o braço para saudar.
A pessoa criada no campo pode ter sua borbulha pessoal de 1 metro ou mais e até
essa
distância estenderá a mão.
7. Gestos com as mãos
É uma antiga brincadeira dizer que “Fulano ficaria mudo se lhe atassem as mãos”.
Entretanto,
é certo que todos estaríamos bastante incômodos se tivéssemos que renunciar aos
gestos com que
tão freqüentemente acompanhamos e ilustramos nossas palavras.
A maioria das pessoas são conscientes do movimento de mãos de outros, mas em
general o ignoram, dando por sentado que não se trata mais que de gestos sem
sentido. Entretanto, os
gestos comunicam. Às vezes, contribuem a esclarecer uma mensagem verbal pouco
clara.
7.1 A palma da mão
O gesto de exibir as Palmas das mãos se associou sempre com a verdade, a
honestidade, a lealdade e a deferência. Muitos juramentos se efectúan colocando
a palma da mão
sobre o coração; a mão se levanta com a palma para fora quando alguém declara em
um tribunal;
ante os membros do tribunal a Bíblia se sustenta com a mão esquerda e se levanta
a palma direita.
Na vida cotidiana, a gente usa duas posições fundamentais das Palmas: alguém é a
das
Palmas para cima na posição do mendigo que pede dinheiro ou comida, e a outra é
a das Palmas
para baixo como se se tratasse de conter, de manter algo. Quando alguém deseja
ser franco e
honesto, levanta uma ou ambas as Palmas para a outra pessoa e diz algo assim
como: “vou ser lhe franco”.
Quando alguém começa a confiar em outro, expor-lhe as Palmas ou partes delas. É
um gesto
inconsciente como quase tuda as da linguagem do corpo, um gesto que proporciona
ao que o vê a
sensação ou o pressentimento de que estão lhe dizendo a verdade.
Há três gestos principais de mando com as Palmas: a palma para cima (já
comentada),
para baixo e a palma fechada com um dedo apontando em uma direção.
A palma para cima é um gesto não ameaçador que denota submissão.
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Quando alguém coloca a palma para baixo adquire imediatamente autoridade. A
pessoa
receptora sente que lhe está dando uma ordem.
A palma fechada em um punho, com o dedo assinalando a direção, é o plano
simbólico com o
que um golpeia ao que o escuta para fazer que lhe obedeça.
7.2 O apertão de mãos
Estreitá-las mãos é um vestígio que fica do homem das cavernas. Quando dois
cavernícolas se encontravam, levantavam os braços com as Palmas à vista para
demonstrar que não
escondiam nenhuma arma.
Com o transcurso dos séculos, esse gesto de exibição das Palmas foi
transformando-se em
outros como o da palma levantada para a saudação, a palma sobre o coração e
muitos outros.
A forma moderna desse ancestral gesto de saudação é estreitá-las Palmas e
sacudiria. Em
Ocidente se pratica esse saúdo o encontrar-se e ao despedir-se.
7.2.1 Apertões de mãos submissos e dominantes
Tendo em conta o que já se há dito sobre a força de uma petição feita com as
Palmas
para cima ou para baixo, estudemos a importância dessas posições no apertão de
mãos.
Suponhamos que nos acabam de apresentar a alguém e se realiza um apertão de
mãos. Três
atitudes podem transmitir-se no apertão:
A atitude de domínio: «Este indivíduo está tratando de me submeter. vou estar
alerta.»
a de submissão: «Posso fazer o que quiser com esta pessoa.»
E a atitude de igualdade: «Eu gosto, levaremo-nos bem.»
Estas atitudes se transmitem de forma inconsciente mas, com a prática e a
aplicação
conscientes, as seguintes técnicas para estreitar a mão podem ter um efeito
imediato no
resultado de um encontro com outra pessoa.
O domínio se transmite quando a palma (a da manga escura na figura) fica para
baixo.
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Não é necessário que a palma fique para o chão; basta com que esteja para baixo
sobre a palma da
outra pessoa. Esta posição indica a um que o outro quer tomar o controle dessa
reunião.
A inversa do apertão dominante é oferecer a mão com a palma para cima. Este
gesto
resulta especialmente efetivo quando se deseja ceder ao outro o controle da
situação, ou lhe fazer sentir
que o tem.
Quando duas pessoas dominantes se estreitam as mãos tem lugar uma luta
simbólica, já
que cada um tráfico de pôr a palma da outra em posição de submissão. O resultado
é um apertão de
mãos vertical no que cada um transmite ao outro um sentimento de respeito e
simpatia.
7.2.2 Os estilos para estreitar a mão
Estender o braço com a mão estirada e a palma para baixo é o estilo mais
agressivo de
iniciação da saudação, pois não dá oportunidade à outra pessoa de estabelecer
uma relação em igualdade de
condições. Essa forma de dar a mão é típica do macho dominante e agressivo que
sempre inicia o
saudação. Seu braço rígido e a palma para baixo obrigam ao outro indivíduo a
ficar na situação total,
pois tem que responder com sua palma para cima.
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O apertão de mãos “uso luva” o chama às vezes “apertão de mãos do político”. O
iniciador trata de dar a impressão de ser uma pessoa digna de confiança e
honesta, mas quando usa
essa técnica com alguém que se acaba de conhecer, o efeito é oposto.
A trituração dos nódulos é a marca do tipo rude e agressivo.
A intenção que se manifesta ao estender as duas mãos para o receptor demonstra
sinceridade, confiança ou um sentimento profundo para o receptor. Tomar o da
parte superior do braço
transmite mas sentimento que tomar o da boneca. E mais até transmite o tirar do
ombro. Toma
da boneca e do cotovelo é aceita somente entre amigos íntimos ou parentes. Se
isto o realizar um
político ou um vendedor com um cliente eventual, isto desloca ao receptor e não
é bom.
7.3 Mãos com os dedos entrelaçados
Ao princípio pode parecer que este é um gesto de bem-estar porque a gente que o
usa a
miúdo está sonriendo ao mesmo tempo e parece feliz. Mas realmente é um gesto de
frustração ou
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atitude hostil e a pessoa que o faz está dissimulando uma atitude negativa.
Precisasse-se provocar
alguma ação para desenlaçar os dedos e expor as Palmas e a parte dianteira do
corpo a não ser
permanecerá a atitude hostil.
Parece que existe uma relação entre a altura a que se sustentam as mãos e a
intensidade de
a atitude negativa. quanto mais altas estão as mãos, mais difícil será o trato
com a pessoa.
7.4 Mãos em ogiva
A pessoa que se tem confiança, que é superior, ou a que usa mínima gesticulação,
com
freqüência faz este gesto, e com ele expressa sua atitude de segurança. Também é
um gesto comum entre
os contadores, advogados, gerentes e outros profissionais.
A ogiva para cima se usa quando esta pessoa opinando, quando é a que fala. A
ogiva
para baixo se usa mais quando se está escutando.
OGIVA
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7.5 Tomá-las mãos, os braços e as bonecas
O caminhar com a cabeça levantada, o queixo para diante e as mãos tomadas detrás
da
costas são gestos comuns nos policiais que percorrem as ruas, o diretor da
escola, dos
militares e de todas as pessoas que tenham autoridade. É um gesto de
superioridade e segurança. Mas
não deve confundir-se este gesto tomando-se da boneca ou do braço, já que estes
últimos mostram
frustração e o intento de autocontrolarse
.
7.6 Os gestos com o polegar
Em quiromancia, os polegares assinalam a força do caráter e o ego. O uso dos
polegares na
expressão não verbal confirma o anterior. usam-se para expressar domínio,
superioridade e inclusive
agressão; os gestos com os polegares são secundários, formam parte de um grupo
de gestos.
Representam expressões positivas usadas freqüentemente nas posições típicas do
gerente «frio» ante
seus subordinados.
O homem que corteja a uma mulher as emprega diante desta e são de uso comum
também
entre as pessoas de prestígio, de alto status e bem vestidas. As pessoas que
usam roupas novas e
atrativas fazem mais gestos com os polegares que as que usam roupas passadas de
moda.
Os polegares, que expressam superioridade, resultam mais evidentes quando uma
pessoa está
dando uma mensagem verbal contraditória.
Com freqüência os polegares saem dos bolsos, às vezes dos bolsos posteriores,
como para
dissimular a atitude dominante da pessoa. As mulheres agressivas ou dominantes
usam também este
gesto.
Os que mostram os polegares revistam acrescentar a este gesto o balanço sobre os
pés para dar a
impressão de ter maior estatura.
Outra posição conhecida é a dos braços cruzados com os polegares para cima. É um
sinal
dobro pois os braços indicam uma atitude defensiva ou negativa, enquanto que os
polegares representam
uma atitude de superioridade. A pessoa que usa este gesto dobro está acostumado
a gesticular com os polegares e,
quando está parada, balançar-se sobre os pés.
O polegar pode usar-se também como um gesto de ridículo quando assinala a outra
pessoa. O
polegar que assinala deste modo resulta irritante à maioria das mulheres,
especialmente quando o
gesto o faz um homem. O gesto de agitar o polegar é muito menos habitual nas
mulheres, embora a
vezes assinalam assim a seus maridos ou às pessoas que não lhes agradam.
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7.7 As mãos na cara
Como pode saber-se que alguém está mentindo? Reconhecer os gestos de engano pode
ser
uma das habilidades mais importantes que podem adquirir-se. Quais são os sinais
que delatam a
os mentirosos?
As posições das mãos na cara são a base dos gestos humanos para enganar.
Em outras palavras, quando vemos, dizemos ou escutamos uma mentira,
freqüentemente tentamos nos tampar
os olhos, a boca (figura ponto 5) ou os ouvidos com as mãos.
Quando alguém faz um gesto de levá-las mãos à cara não sempre significa que está
mentindo, mas indica que esta pessoa pode estar enganando. A observação ulterior
de outros grupos
de gestos pode confirmar as suspeitas. É importante não interpretar aisladamente
os gestos com as
mãos na cara.
7.7.1 O guardião da boca
Tampá-la boca é um dos gestos que resulta tão óbvio nos adultos como nos
meninos. A
mão cobre a boca e o polegar se oprime contra a bochecha quando o cérebro
ordena, em forma
subconsciente, que se suprimam as palavras enganosas que acabam de dizer-se. Às
vezes, o gesto se
faz tampando a boca com alguns dedos ou com o punho, mas o significado é o
mesmo. Se a pessoa
que está falando usa este gesto, denota que está dizendo uma mentira.
7.7.2 Tocá-la nariz
O gesto de tocá-la nariz é, essencialmente, uma versão dissimulada de tocá-la
boca. Pode
consistir em vários roce suaves debaixo do nariz ou pode ser um toque rápido e
quase imperceptível.
Uma explicação da origem do gesto de tocá-la nariz é que quando a mente tem o
pensamento negativo, o subconsciente ordena à mão que tampe a boca, mas, no
último instante,
para que não seja um gesto tão óbvio, a mão se retira da boca e touca
rapidamente o nariz.
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Outra explicação é que mentir produz coceira nas delicadas terminações nervosas
da
nariz e, para que passe, faz-se necessário esfregá-la.
7.7.3 Esfregar o olho
O gesto representa o intento do cérebro de bloquear a visão do engano ou de
evitar ter que
olhar à cara da pessoa a quem se o esta mentindo.
O mesmo acontece arranhando-a orelha. É o intento do que escuta de “não ouvir o
mau”, de
bloquear as palavras de que minta. É a versão adulta do gesto dos meninos de
tampá-los ouvidos
com as duas mãos para não ouvir uma reprimenda.
7.7.4 Arranhar o pescoço
Neste caso o índice da mão direita arranha debaixo do lóbulo da orelha ou
arranha o flanco
do pescoço. Nossas observações deste gesto revelam algo interessante: a pessoa
se arranha umas
cinco vezes. É estranho que o faça mais ou menos vezes.
O gesto indica dúvida, incerteza, e é característico da pessoa que diz: “Não sei
se estiver
de acordo”. É muito notório quando a linguagem verbal contradiz o gesto; por
exemplo, quando a
pessoa diz: “Entendo como se sente”.
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Algumas pessoas quando dizem uma mentira e suspeitam que os tem descoberto
realizam o
gesto de atirar do pescoço da camisa. Quando descobrir isto pode lhe perguntar à
pessoa que repita
ou explique novamente o que há dito.
7.7.5 Os dedos na boca
O gesto da pessoa que fica os dedos na boca quando se sente pressionada é o
intento inconsciente da pessoa de voltar para a segurança do recém-nascido que
suga o peito
materno. Um menino substitui o peito da mãe pelo polegar, e o adulto não só fica
os dedos em
a boca mas sim inserida nela costure como cigarros, pipas, lapiseiras, etc.
Embora quase todos os gestos feitos com as mãos na cara expressam mentira ou
desilusão,
metê-los dedos na boca é uma manifestação da necessidade de segurança. Adequadoo
é dar
garantias e seguranças à pessoa que faz este gesto.
7.7.6 O aborrecimento
Quando o que escuta começa a apoiar a cabeça na mão, está dando sinais de
aborrecimento: a mão sustenta a cabeça para tratar de não ficar dormido. O grau
de aborrecimento
está em relação direta com a força com que o braço e a mão estão sustentando a
cabeça. Um
movimento simples como o de lhe alcançar algo ao ouvinte para lhe alterar a
posição pode produzir um
mudança de atitude.
A primeira destas três figuras mostra o gesto da avaliação”. A avaliação se
demonstra
com a mão fechada apoiada na bochecha, em geral com o índice para cima.
O gesto de repassá-la queixo é um sinal que indica que o que o faz esta tomando
uma
decisão.
Quando uma pessoa fica na boca um objeto (cigarro, lapiseira, etc.) quando lhe
pede
que tome uma decisão, estes gestos indicam que não esta seguro sobre a decisão a
adotar e que vai a
ser necessário lhe dar mas segurança porque o objeto que tem na boca lhe faz
ganhar tempo.
7.7.7. Os gestos de esfregar-se ou palmarse a cabeça
A versão exagerada de atirar do pescoço da camisa é esfregá-la nuca com a palma
da
mão. A pessoa que faz esse gesto quando mentir, pelo general evita o olhar
direto e olhe para
abaixo. Esse gesto expressa também zango ou frustração. Se ao lhe assinalar um
engano a alguém essa pessoa
reconhece o esquecimento cometido e se golpeia a frente, é que não se há sentido
intimidada por sua observação.
Se, do contrário, dá-se a palmada na nuca, reflete que você é para a uma dor de
nuca por lhe haver
famoso o engano.
Os que habitualmente se esfregam a nuca têm tendência a ser negativos e a
criticar, enquanto
que os que revistam esfregá-la frente para não verbalizar um engano são pessoas
mas abertas e com as que
trabalha-se mas facilmente.
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8. Os braços defendem
8.1 Os gestos com os braços cruzados
Esconder-se detrás de uma barreira é uma resposta humana normal que aprendemos a
idade
temprana para nos proteger.
Ao cruzar um ou os dois braços sobre o peito se forma uma barreira que, em
essência, é o
tento de deixar fora de nós a ameaça pendente ou as circunstâncias indesejáveis.
Quando uma
pessoa tem uma atitude defensiva, negativa ou nervosa, cruzamento os braços e
amostra assim que se sente
ameaçada.
8.1.1 Gesto padrão de braços cruzados
O gesto padrão é universal e expressa a mesma atitude defensiva ou negativa,
quase em todas
partes. Está acostumado a ver-se quando uma pessoa está entre desconhecidos em
reuniões públicas, caudas,
cafeterias, elevadores ou em qualquer lugar onde se sinta insegura.
Quando o ouvinte se cruza de braços não somente tem pensamentos negativos sobre
o que
fala mas sim também disposta menos atenção ao que diz. Os oradores com
experiência sabem que
esse gesto demonstra a necessidade urgente de romper o gelo para que os ouvintes
adotem atitudes
mais receptivas, por ex. lhe alcançar um livro, lhe fazer alguma pergunta para
que participe, etc.
8.1.2 Cruzamento de braços reforçado
Se, além de ter cruzado os braços, a pessoa fechou os punhos, os sinais são de
defesa e hostilidade. Este grupo de gestos se combina às vezes com o dos dentes
apertados e a cara
avermelhada. Nesse caso pode ser iminente o ataque verbal ou físico.
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8.1.3 O gesto de tomá-los braços
Este estilo se observa usualmente nas pessoas que estão na sala de espera de um
médico ou de um dentista, ou nas que viajam de avião pela primeira vez e esperam
o decole. É uma
atitude negativa de restrição, como querendo sujeitar aos braços e não
permitindo deixar o corpo
exposto.
8.1.4 Cruzamento parcial de braços
Outra versão da barreira é tomar-se das mãos. Esta atitude é comum nas pessoas
que
devem enfrentar ao publico quando recebem um titulo, um prêmio, ou tem que dizer
umas palavras. É como
reviver a sensação de segurança que se experimentava quando a gente era menino e
os pais o levavam de
a mão em situações de temor.
8.1.5 Cruzamento de braços dissimulado
Usa-os a gente que continuamente esta exposta ao público, como políticos,
vendedores, etc.
que não desejam que o publico-se de conta que estão nervosos ou inseguros. Em
lugar de cruzar
diretamente um braço sobre o outro, uma mão sustenta uma bolsa, touca o relógio,
o punho da camisa, etc.
Desta maneira se formo a barreira e se obteve a sensação de segurança.
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9. Expressão facial
Os signos faciais jogam um papel chave na comunicação. Só é necessário ver como
nas
conversações telefônicas a ausência destas expressões fazem reduzir
significativamente o nome
de elementos a disposição do receptor para interpretar as mensagens.
Estas expressões são, também, os indícios mais precisos do estado emocional de
uma pessoa.
Assim interpretamos a alegria, a tristeza, o medo, a raiva, a surpresa, o asco
ou o afeto, pela simples
observação dos movimentos da cara de nosso interlocutor.
Provavelmente, o ponto mais importante da comunicação facial o encontraremos nos
olhos,
o focus mais expressivo da cara. O contato ocular é um sinal chave em nossa
comunicação com
outros. Assim, a longitude do olhar, quer dizer, a duração do contato
ininterrupto entre os olhos,
sugere uma união de mensagens.
A comunicação ocular é, possivelmente, a mais sutil das formas de expressão
corporal.
9.1 Os sinais com os olhos
Nas mesmas condições de luminosidade as pupilas se dilatam ou se contraem
segundo a atitude
da pessoa. Quando alguém se entusiasma as pupilas se dilatam até ter quatro
vezes o tamanho
normal. Mas quando alguém esta de mau humor, zangado ou tem uma atitude
negativa, as pupilas se
contraem Os olhos se usam muito na conquista amorosa. Aristóteles Onasis usava
óculos negros
para seus entendimentos comerciais a fim que seus olhos não revelassem seus
pensamentos.
Quando uma pessoa é desonesta ou trata de ocultar algo seu olhar enfrenta à
nossa
menos da terceira parte do tempo. Agora, quando alguém sustenta o olhar mas das
duas terceiras
partes do tempo ou encontra ao interlocutor atrativo ou sente hostilidade e esta
enviando uma mensagem não
verbal de desafio. Para cercar uma boa relação com outra pessoa a deve olhar o
60 ou 70% do
tempo, assim a pessoa começasse a sentir simpatia pelo outro.
9.1.1 O olhar de negócio
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Quando se esta falando de negócios se deve imaginar um triângulo na frente da
outra
pessoa. Então se se mantém o olhar dirigido a essa zona e não desce por debaixo
dos olhos se
percebe seriedade e o outro perceberá que você fala a sério.
9.1.2 O olhar social
Quando o olhar cai por debaixo do nível dos olhos se desenvolve uma atmosfera
social Nos
encontros sociais o olhar se dirige ao triângulo formado entre os olhos e a
boca.
9.1.3 O olhar íntimo
Percorre os olhos, passa pelo queixo e se dirige para outras partes do corpo. Se
esta pessoa
interessada devolverá um olhar do mesmo estilo.
9.1.4 As olhados de esguelha
usam-se para transmitir interesse amoroso se se combinar com uma elevação nas
sobrancelhas e uma
sorriso ou hostilidade se se combinarem com as sobrancelhas franzidas ou para
baixo.
10. Gestos com as pernas
10.1 Cruzamento de pernas
As pernas cruzadas, como os braços cruzados, indicam a possível existência de
uma atitude
negativa ou defensiva. Em um princípio, o propósito de cruzar os braços sobre o
peito era defender o
coração e a região superior do corpo. Cruzar as pernas é o intento de defender a
zona genital.
O cruzamento de braços assinala uma atitude mais negativa que cruzar as pernas,
e resulta mais
evidente. Terá que tomar cuidado quando se interpretam os gestos de cruzar as
pernas de uma mulher,
pois a muitas ensinaram que “assim se sintam as damas”.
Há duas maneiras fundamentais de cruzar as pernas estando sentado: o cruzamento
padrão e o
cruze em que as pernas desenham um 4.
10.1.1 O Cruzamento de pernas padrão
Uma perna se cruza nitidamente por cima da outra; pelo general, a direita sobre
a
esquerda. Este é o cruzamento normal para os europeus, britânicos, australianos
e neozelandeses,
e indica uma atitude defensiva, reservada ou nervosa. Entretanto, este gesto é
de apóio a outros
gestos negativos e não deve interpretar-se isolado do contexto.
10.1.2 O Cruzamento de pernas norte-americano em 4
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Este cruzamento de pernas indica que existe uma atitude de competência ou
discussão. É a posição
que usam os norte-americanos. Isso significa que é um gesto de difícil
interpretação se o efetuasse
norte-americano durante uma conversação, mas é muito claro quando o faz um
súdito britânico.
Quando as pessoas não se conhecem e estão conversando seus corpos com braços e
pernas
cruzadas estão demonstrando uma atitude fechada, enquanto que à medida que
comecem a sentir-se
cômodos e a conhecer-se começasse o processo de abertura e adotarão uma posição
mas relaxada e
aberta.
10.2 Cruzamento de tornozelos
Tanto o cruzar-se de braços corno de pernas assinala a existência de uma atitude
negativa ou
defensiva, e o cruzamento de tornozelos indica o mesmo. A versão masculina do
cruzamento de tornozelos se combina a
miúdo com os punhos apoiados sobre os joelhos ou com as mãos colhendo com força
os braços do
poltrona. A versão feminina é apenas distinta: mantêm-se os joelhos juntos; os
pés podem estar
para um flanco, e as mãos descansam uma ao lado da outra ou uma sobre a outra,
apoiadas nos
coxas.
Em uma entrevista de venda quando o entrevistado cruzamento os tornozelos está
«mordendo-os
lábios» mentalmente. O gesto assinala a dissimulação de uma atitude ou emoção
negativa: nervosismo ou
temor.
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10.3 Cruzamento de pés
É um gesto quase exclusivamente feminino. Um pé se engancha na outra perna para
fortalecer
a atitude defensiva. Quando aparece este gesto, pode estar seguro de que a
mulher se encerrou em
ela mesma, retraindo-se como uma tartaruga em sua carapaça. Um enfoque discreto,
amistoso e quente é
o que você necessita, se deseja abrir o carapaça. Esta posição é própria das
mulheres tímidas.
11. Outros gestos
11.1 As posições fundamentais da cabeça
Há três posições básicas da cabeça. A cabeça para cima é a que adota a pessoa
que tem atitude neutra em relação ao que esta escutando. Quando a cabeça se
inclina para um
flanco significa uma demonstração de interesse. Quando esta cabeça inclinada
para baixo assinala que
a atitude é negativa e até oposta.
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11.1.1 As duas mãos detrás da cabeça
Este gesto é típico dos contadores, advogados gerentes de vendas ou pessoas em
geral que
sentem confiança em si mesmos, ou são dominantes, ou se sentem superiores em
algum aspecto. Como se
para dentro dissessem “talvez algum dia chegue a ser tão inteligente como eu”. É
um gesto que irrita a
muita gente.
11.2 Gestos de agressão
Com as mãos nos quadris se busca parecer maiores quando se esta brigando. O saco
aberto e jogado para trás assinala uma atitude de agressão direta, já que o
indivíduo expõe o
coração e a garganta em um desdobramento não verbal de valor.
Com o gesto característico das mãos nos quadris, e os polegares enganchados no
cinturão, e não estando se localizados enfrentados a não ser se localizados cada
um em ângulo com o outro assinalam estar
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avaliando-se inconscientemente, ...a conversação pode ser cordial, mas enquanto
não tirem as
mãos dos quadris o ambiente não será depravado.
12. Gestos de paquera
O êxito de algumas pessoas em encontros sexuais com o sexo oposto, está em
relação
direta com a capacidade para enviar os sinais do cortejo e para as reconhecer
quando devem receber-se.
As mulheres reconhecem em seguida os sinais do cortejo, assim como todos os
gestos, mas os
homens são muito menos perceptivos e freqüentemente são totalmente cegos à
linguagem gestual.
Que gestos e movimentos do corpo usam as pessoas para comunicar seu desejo de
ter uma
relação?
A seguir se menciona uma lista dos sinais utilizados pelos dois sexos para
atrair a
possíveis amantes. dedica-se mais espaço aos sinais femininos que às masculinas.
Isso se deve a
que as mulheres têm muitas mais assinale que os homens.
Quando uma pessoa se encontra em companhia de alguém do sexo oposto, tem lugar
certos mudanças
fisiológicos: o tom muscular aumenta como preparando-se para uma possível
encontro sexual, as
bolsas ao redor do rosto e dos olhos diminuem, a frouxidão do corpo também
diminui, o peito
projeta-se para frente, o estômago se entra de forma automática e desaparece a
postura
encorbada. O corpo adota uma posição erguida e a pessoa parece ter
rejuvenescido.
12.1 Gestos masculinos de paquera
Como os machos de todas as espécies, o homem se comporta com paquera quando se
aproxima uma mulher: Levará-se uma mão à garganta para arrumá-la gravata. Se não
usar gravata,
pode que alise o pescoço da camisa, tire-se alguma bolinha de pó imaginária do
ombro, ou se
arrume os gêmeos, a camisa, a jaqueta ou qualquer outro objeto. Também é
possível que se passe
uma mão pelo cabelo.
O desdobramento sexual mais agressivo é adotar a postura com os polegares no
cinturão, que
destaca a zona genital. Também pode girar o corpo para a mulher e deslocar um pé
para ela,
empregar o olhar íntimo e sustentar o olhar durante uma fração de segundo mais
do normal. Se
realmente está interessado, lhe dilatarão as pupilas.
Com freqüência adotará a postura das mãos nos quadris para destacar sua dimensão
física e demonstrar que está preparado para entrar em ação. Se está sentado ou
apoiado contra uma parede,
pode ocorrer que abra as pernas ou as estire para destacar a região genital.
As mulheres têm mais recursos e habilidades para a sedução que os que qualquer
homem
possa chegar a adquirir.
12.2 Sinais e gestos femininos de paquera
As mulheres usam alguns dos gestos de paquera dos homens, como tocar o cabelo,
alisar a roupa, colocar uma mão, ou ambas, nos quadris, dirigir o corpo e um pé
para o homem, as
largos olhares íntimos e um intenso contato visual.
Também podem adotar a postura com os polegares no cinturão que, embora seja um
gesto
agressivo masculino, é empregado também pelas mulheres com sua típica graça
feminina: a posição de
um só polegar no cinturão, ou saindo de uma bolsa ou de um bolso.
A excitação lhes dilata as pupilas e lhes acende as bochechas.
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Sacudir a cabeça: sacode-se a cabeça para jogar o cabelo para trás ou apartar o
da cara. Até as
mulheres com o cabelo curto usam este gesto.
Exibir as bonecas: A mulher interessada em um homem exibirá, pouco a pouco, a
pele suave e Lisa das
bonecas ao companheiro em potência. Faz muitíssimo tempo que se considera a zona
da boneca
como uma das mais eróticas do corpo. As Palmas também se exibem ao homem
enquanto se fala.
Para as mulheres que fumam, resulta muito fácil fazer o gesto sedutor de exibir
a boneca e a palma.
As pernas abertas: Quando aparece um homem, as pernas femininas se abrem mais
que quando ele não
está presente. Isto ocorre tanto se a mulher estiver sentada como de pé, e
contrasta com a atitude
feminina de defender do ataque sexual mediante o cruzamento de pernas.
O ondulação dos quadris: Ao caminhar, a mulher acentúa o ondulação dos quadris
para destacar a
zona pelviana. Alguns dos gestos femininos mais sutis, como os que seguem,
usaram-se
sempre para fazer publicidades e vender produtos e serviços.
As olhados de esguelha: Com as pálpebras um pouco baixas, a mulher sustenta
suficientemente o olhar do
homem como para que este se de conta da situação; logo, ela desvia o olhar. Esta
forma de
olhar proporciona a sensação sedutora de espiar e de ser espiado.
A boca entreabierta e os lábios úmidos: Os lábios podem umedecer-se com saliva
ou cosméticos. A
mulher adquire assim um aspecto que convida à sexualidade.
Os gestos do cruzamento de pernas feminino: Freqüentemente, os homens se sintam
com as pernas para
exibir em forma agressiva a zona genital. As mulheres usam diversas posições
básicas do cruzamento de
pernas para comunicar a atração sexual:
Assinalar com o joelho: Nesta posição, uma perna se dobra debaixo do outro e com
o joelho da perna
cruzada se destaca à pessoa que despertou o interesse. É uma postura muito
relaxada que tira
formalidade à conversação e em que se expõem um pouco as coxas.
Acariciar o sapato: Esta postura também é relaxada e tem um efeito fálico ao se
meter e tirar o pé
do sapato. Alguns homens se excitam com isso.
Quase todos os homens coincidem em que as pernas cruzadas fazem mais atrativa a
uma mulher
sentada. É uma posição que as mulheres usam conscientemente para chamar a
atenção.
Outros sinais que usam as mulheres são: cruzar e descruzar as pernas com
lentidão frente ao
homem, acariciando-se brandamente as coxas: indicam assim o desejo de ser
tocadas. Freqüentemente se
acompanha este gesto falando em voz baixa ou grave.
13. Cigarros e óculos
13.1 Os gestos ao fumar
Os gestos que se fazem ao fumar podem ter muita importância quando se julga a
atitude de
uma pessoa.
Fumar cigarros, como fumar em cachimbo, é um deslocamento da tensão interna que
permite
demorar as coisas. Não obstante, o fumante de cigarros toma suas decisões mais
rapidamente que o
fumante de pipa. Em realidade, que fuma em cachimbo é um fumante que necessita
mais tempo que o que
proporciona um cigarro.
O ritual do cigarro compreende uma série de minigestos, como golpear o cigarro,
fazer cair a
cinza ou movê-lo, e que indicam que a pessoa está experimentando mais tensão da
normal.
Um sinal concreto indica se a pessoa tem uma atitude positiva ou negativa em
cada momento:
a direção em que exala a fumaça. A pessoa que tem uma atitude positiva, que se
sente superior ou
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que confia em si mesmo, exala para cima a maior parte do tempo. À inversa, quem
está em atitude
negativa, de suspeita, exala para baixo quase todo o tempo.
Soprar para baixo por um lado da boca índica uma atitude de reserva ou mais
negativa. Tudo
isto é válido nos casos em que o fumante não exala para cima com o fim de não
incomodar aos
demais; nestes casos, exalará para qualquer lado.
Exalar a fumaça pelo nariz indica que a pessoa se sente segura e superior. A
fumaça vai para
abaixo somente pela posição das fossas nasais e a pessoa freqüentemente se torna
para trás para
exalar. Se a cabeça do indivíduo está inclinada para baixo quando exala pelo
nariz, está zangado e
trata de parecer feroz como um touro enfurecido.
Em geral, sempre se utilizaram os charutos para expressar superioridade devido a
seu custo e
tamanho.
13.2 Os gestos com os óculos
Todos os objetos auxiliares que o homem utiliza proporcionam oportunidades para
fazer
muitos gestos reveladores, e este é o caso dos que usam óculos. Um dos gestos
mais
comuns é ficar na boca a ponta de uma costeleta. O ato de pôr objetos contra os
lábios ou na
boca representa um intento de reviver a sensação de segurança do bebê que suga o
peito da
mãe, o que significa que o gesto de levá-los óculos à boca é um gesto de
afirmação da
própria segurança. Os fumantes usam os cigarros para o mesmos e os meninos se
chupam o polegar.
Os atores do os anos 20 e 30 usavam o gesto de olhar por cima dos óculos para
representar uma personalidade que julga e critica. Mas pode ser que a pessoa
esteja usando óculos
para ver de perto e encontre mais cômodo olhar por cima delas que tirar-lhe que
recebe esta
olhar pode sentir que estão investigando-o e julgando-o.
Olhar por cima dos óculos pode ser um grave engano, porque a pessoa olhar se
defenderá cruzando os braços, as pernas e adotando uma atitude negativa.
Os que usam óculos devem tirar-lhe quando falam e ficar os quando escutam. Isto
não
só relaxa à outra pessoa, mas sim permite ao que usa óculos o controle da
situação. O outro
aprende em seguida que quando aquele com quem está dialogando se tira os óculos,
ele não deve
interrompê-lo, e só pode falar quando a outra pessoa os põe.
14. Os indicadores
Às vezes a pessoa com a que um esta conversando adota a postura de ter a cabeça
olhando para nós mas o corpo e os pés apontando para a saída ou para outra
pessoa. Isso
esta mostrando a direção que a pessoa queria tomar. Se se observar isto um deve
terminar a
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conversação como se a gente tivesse tomado a decisão de finalizá-la ou procurar
fazer algo que
interesse ao outro.
14.1 Os ângulos e os triângulos
a que participe do bate-papo.
14.1.1 Posição fechada
Quando o diálogo requer certa intimidade, o ângulo formado pelos torsos de ambas
as pessoas
é menor de 90 graus.
14.2 As técnicas de inclusão e exclusão
Tanto a posição triangular aberta ou fechada se usam para incluir ou excluir a
outra pessoa da
conversação. Se a terceira pessoa não é aceita as outras dois manterão a posição
fechada e o
único que farão será girar a cabeça para a outra pessoa como reconhecendo sua
presença e nada mais.
Estas duas pessoas indicam com sua postura possuir o mesmo status social e não
estar conversando
sobre nada pessoal, ...estão convidando (com o triângulo que formam) a alguém de
posição social similar
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14.3 Os indicadores nas pessoas sentadas
Cruzar as pernas e dirigir os joelhos para uma pessoa é signo de aceitação e
interesse. Se a
outra pessoa está interessada também cruzasse as pernas com os joelhos por volta
da primeira. Na figura
seguinte da única maneira em que o homem da direita poderia participar da
conversação séria
trazendo uma cadeira e colocando-a frente aos outros dois para formar um
triângulo. Ou fazer alguma outra
ação que rompa a posição fechada.
15. A possibilidade de fingir
Uma pergunta que se escuta com freqüência é: “É possível fingir na linguagem do
corpo?”
A resposta geral é “não”, porque a falta de congruência se manifestaria entre os
gestos principais,
as microseñales do corpo e a linguagem falada. Por exemplo: as Palmas à vista se
associam à
honestidade, mas quando o farsante abre as Palmas para fora e sorri enquanto diz
uma mentira, os
microgestos o delatam.
Podem contrai-las pupilas ou levantar uma sobrancelha, ou uma comissura pode
tremer, e essas
sinais contradizem o gesto de exibir as Palmas das mãos e o sorriso “sincero”. O
resultado é
que o ouvinte tende a não acreditar no que o farsante está dizendo.
A mente humana parece possuir um mecanismo infalível que registra a separação
quando
recebe uma série de mensagens não verbais incongruentes. Mas existem alguns
casos em que se simula
uma linguagem do corpo expressamente para ganhar certas vantagens.
16. Análise da linguagem gestual
Faz mais de um milhão de anos que o homem começou a comunicar-se mediante a
linguagem do
corpo, mas só se estudou cientificamente nos últimos vinte anos. Seu estudo se
popularizou
durante a década dos 70.
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Charles Chapplin e muitos atores do cinema mudo foram pioneiros das artes na
comunicação não verbal; era a única forma de comunicação disponível na tela.
Em sua forma mais pura, o mímico tráfico de comunicar-se com uma audiência sem
uma ajuda de
diálogos, canções nem narrativa falada. Os movimentos, gestos e expressões dos
atores
conduzem a ação e nos contam tudo o que devemos saber a respeito de seus
sentimentos e motivos.
Os jovens estão cansados de ouvir os políticos falar de paz, igualdade e
honestidade, e logo
nos noticiários vêem pobreza, fúria desatada, fanatismo, guerra. daqui nasce uma
desconfiança
para as palavras.
A vestimenta e o penteado se transformaram em indicações de vital importância a
respeito de
atitudes éticas e políticas. Deslocamo-nos para um período mais visual, onde o
que se vê é
mais importante que o que se lê e o que se experimenta diretamente tem muito
mais valor que o
que se aprende de segunda mão.
Como conclusão se pode assinalar que os gestos são uma questão de cultura, são
algo que
aprendemos inconscientemente de nosso ao alderredor.
Um exemplo é a frieza dos ingleses quanto às manifestações afetivas. No outro
extremo, encontramos os latinos, que manifestamos nossa afetividade
habitualmente por meio de
beijos, abraços e outra classe de expressões tateantes. Embora não se considera
os norte-americanos tão
frios como os ingleses, um menino norte-americano de mais de dez anos não beija
nem abraça a seu pai.
A comunicação é um processo de participação, uma atividade que contém um
processo
complexo e heterogêneo. Estudar como se comunica uma sociedade é estudar o
sistema de seus
princípios éticos e de cooperação, de representações globais, de mitos de gestos
coletivos, de
contos fantásticos, de relações de parentesco, de ritos religiosos, de
estratégias de investigação, de
mecanismos de repressão, de manifestações artísticas, de especulações
filosóficas, da
organização do poder, das instituições e constituições, das leis pelas quais se
rege uma
comunidade, um povo, uma nação ou um estado.
Todos estes elementos se estudam observando a maneira de comunicar-se das
pessoas.
Comunicação nas Organizações

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